quinta-feira, 30 de abril de 2020

⚡THIS AREA IS STILL UNDER QUARANTINE⚡

Estamos a viver um “Too hot to handle” extreme level. A Haley é um mood, o David o exemplo de Bro-code, a Francesca a irmã perdida das Kardashian e o Harry o puto hiperativo que só faz asneiras. A Chloe é a verdadeira concorrente de reality shows que não faz ideia daquilo que se passa no Mundo atualmente e o Jesus a pessoa com mais cabeça disto tudo, tipo o Bruno Nogueira antes de ter tido a ideia de dizer ao Manzarra para rapar o cabelo… E neste momento quem não sabe quem é o donut mais famoso do insta, não está a viver a quarentena como devia…
Começamos a perceber que isto pode melhorar nas próximas semanas, mas a minha única preocupação é perceber como é que vou adormecer quando a quarentena acabar, sem a música dos patinhos acompanhada pelo piano do Pipão!

Mesmo com o coelho da Páscoa a tirar umas férias indeterminadas, as amêndoas continuam a existir!!

⚠️ THIS AREA IS UNDER QUARANTINE ⚠️

(spoiler alert!)

1 mês de quarentena e começo a achar que a Miley Cyrus e Hannah Montana não são a mesma pessoa. Que a morte da Nairobi aconteceu para o mundo perceber que, se consegue superar isso, consegue superar tudo. E o Milagre na Cela 7 mostrou-nos que, em caso de escassez de água, podemos chorar um rio. 1 mês enfiados em casa e finalmente percebemos que não somos capazes de controlar a situação. Entretanto a China começou, acabou e ganhou a 3º Guerra Mundial sem disparar um único míssil… pôs o Boris a assistir, sem pipocas, através do hospital e o irmão gémeo da Casa Branca não conseguiu desmarcar a sessão de solário que tinha marcada para a mesma altura. Tragédia… O meme do caixão ganhou os Jogos Olímpicos mesmo sem se ter apurado nas eliminatórias e a morte do ano foi atribuída ao HouseParty num ataque cardíaco sem precedentes.
1 mês de quarentena e estamos assim… de calças de fato de treino, com o rabo preso ao sofá, a esgotar o stock da Netflix e sem conseguir salvar o semestre da faculdade.
As boas notícias são que, mesmo com o coelho da Páscoa a tirar umas férias indeterminadas, as amêndoas continuam a existir!!

sexta-feira, 27 de março de 2020

Alguém pode, por favor, desinstalar e voltar a instalar 2020?! A primeira versão veio com vírus!

Antes de melhorarem, as coisas vão piorar…
O álcool vai continuar a ser para as mãos em vez de encher as bocas dos portugueses em “overthinking”. As conversas vão ser mais vezes à janela e as mães vão achar que têm um mestrado em CoronaVirus, tirado na Universidade do WhatsApp. As casas vão ficar fechadas para o Mundo mas com papel higiénico suficiente capaz de bater o recorde em altura do Burj Khalifa. A frase mais lida vai ser “a sua conexão de internet está instável”.
E embora o pior ainda venha a piorar, nestes últimos dias aprendi que o tempo já não existe e o “Desculpa, estou atrasada!” tornou-se insignificante. Passámos, finalmente, a dar valor às memórias e a perceber que a beleza não é só aparência, mas que também pode estar nas conversas noturnas de horas com a pessoa que gostava de estar a fazer quarentena contigo. As saídas à noite com amigos viraram festas de pijama virtuais e deixámos de entender se o corpo precisa de 2 cafés, uma bebedeira gigante ou 3 banhos de água fria. O “Tens planos para hoje?” passou a ser respondido em divisões da casa em vez de bares de copos. As pessoas tornaram-se lugares favoritos para fugir e as expectativas de “2020 vai ser O ano!” diminuíram drasticamente. Fartei-me da quantidade de desafios do instagram e acabei com o stock possível de “séries para ver durante a quarentena”. Neste momento, cheguei à conclusão que nem o Corona me pode matar, porque já morri quando alguém decidiu matar o John Shelby! Que ano tem sido este de Março! A distância virou “salva-vidas” mas o amor continua contagioso. Alguém pode, por favor, desinstalar e voltar a instalar 2020?! A primeira versão veio com vírus!

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Incoscientemente.

Olha à tua volta e olha para dentro de ti. Permanece segundos na inquietude do Mundo, sem que te deixem pensar na plenitude de ti. Absorve os outros na sua maior simplicidade e acredita nas tuas promessas. No inconsciente do ser que és, abraça-te sem pensamentos inoportunos e deixa-te ir. Não sofras por antecipação. As lendas morrem a tentar ser eternas e, embora não sejas lenda, já és eterna no olhar de quem não te quer ver por dentro.
Aprende, todos os dias, a aceitar o espaço entre o que te faz voar e o que te deita abaixo. E recicla todas as as quedas antigas tornando-as conquistas recentes na tua caderneta de cromos finitos. Porque há partes de ti que serão sempre a desarrumação de pensamentos profundos. Deixa-os ser. E descobre uma maneira de ser feliz com o que já tens. No mais inconsciente ser que encontres em ti. Flui em ti, ao acaso.

sábado, 3 de novembro de 2018

Quero voltar a viver este verão.

Quero voltar a sentir que todas as noites eram uma incógnita de horas infinitas ao som de sei lá quem, rodeada pelos que mais gosto em mim. Quero voltar a saber a que a imprudência da noite tinha consequênciais nos dias futuros, mesmo não me lembrando dos prejuízos do passado. Quero viver sem regras, sem horas e sem limites. Na essência do "tudo junto", quero viver no meio de sardinhas enlatadas aos saltos frenéticos até o som desligar. Quero ser mais, aproveitar mais, sentir mais. Quero perdoar as noites mal dormidas e não as trocar por nada. Porque nelas residem os melhores momentos, as sensações mais verdadeiras e as palavras mais sinceras. Quero guardar em mim os desconhecidos que me fizeram feliz e todos os conhecidos que me tornaram melhor. Quero ser a melhor versão de mim. Livre. Com quem gosto, sem preocupações de momento. Quero voltar a viver este verão. Todo. Com aquela lembrança. Com aquela sensação de faíscas dentro do coração, mesmo com a música desligada.

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Somos 2 em sintonia de 1.

És a brilhante impossibilidade de colisões nos meus pensamentos e o teu coração é o melhor livro que já li. Deixas-me louca pelas tuas idiotices bem pensadas, num olhar vivo de quem sabe o que quer. Moves borboletas dentro de mim mesmo sabendo todos os meus segredos e deixas-me pasmada com a tua saudade sincera. Não me deves nada e mesmo assim dás-me o "tudo" a que nunca te comprometeste. Soltas o meu cabelo à luz da vela enquanto te conto tudo o que descobri em mim. E tu ouves atentamente até saberes que preciso do teu conforto. Sorris. Fazes-me brilhar na pura simplificação do momento e moves todas as faíscas que sinto em mim para o topo das minhas prioridades. Provocas-me sabendo que adoro todo o caos das tuas palavras em mim, porque adoras ouvir as minhas palavras de desordem em ti. Somos 2 em sintonia de 1. Agora e nunca.

domingo, 23 de setembro de 2018

A ser incompleto que valha por tudo.

Sempre pensei que a imortalidade não passava do momento em que algo inesquecível acaba. Em que o tempo permanece intocável por meros momentos de "é agora ou nunca" enquanto vivo para desmantelar os impedimentos de tudo. Na verdade, sempre achei que o tempo trazia memórias futuras de pensamentos ofuscados em mentes de mortais indomáveis que o Mundo tem, mas a vida fez-me pensar em todos os passageiros que por ela passaram insistentemente orgulhosos de si.
Na imortalidade devida, amar seria a incapacidade de abrir os olhos enquanto se explicava, através da ciência, que felicidade podem trazer as imagens do que já morreu em nós. Era uma vez e já foi. Quase como o mistério absurdo do alvo que todas as lembranças têm.
Ao Mundo escrevo que imortais são indecentes que nem sequer são gente. E eu sou incompleta. E a ser incompleta que valha por tudo. Numa ficção de entendimentos arranjados entre conselhos vertiginosos de quem não sabe que a vida acaba, incompletos são os risos despovoados que consolam a ingenuidade da adolescência, Porque éramos tão ingénuos e já sabíamos tudo. Éramos tão incompletos e já não nos faltava nada. Éramos tão ignorantes e já entendíamos o sentido da vida. Éramos mortalmente incompletos.